Subtítulo: A Viagem no Tempo que não viaja.
Estou lendo neste momento, entre tantos livros iniciados, o
"Donnie Darko" lançado pela Editora Darkside Books, que recomendo
"pacas"!
Mas resolvi assistir ontem, pela 3ª vez em minha vida, o
filme de Richard Kelly de nome homônimo. Como sempre, adorei revê-lo, mas
agora, passado alguns anos desde a última vez(10 anos para ser exato), fiz uma
releitura diferenciada e mais, digamos, acertada. Donnie é uma espécie de
"Super Herói", mas, sem os poderes evidentes(e efeitos especiais)
comuns nos dias de hoje. Ele consegue trafegar entre mundos paralelos e entre o
tempo(futuro e passado), assim, manipula sua presença tentando, em vão, definir
um futuro melhor para todos(principalmente sua amada Gretchen). Claro, o enredo
não é tão obvio assim, e quando eu terminar de ler o livro da Darkside, talvez,
apenas talvez, eu conclua outra coisa.
O filme tem uma excelente trilha sonora, com destaque
principalmente a Tear For Fears, com seu "Head Over Heels", que
associada a cenas em câmera lenta e uma filmagem que lembra o auge dos anos 80,
torna este filme, ainda mais excêntrico e delicioso. Mas a música mais legal, ao
meu ver(ou ouvir, como queiram), é "Mad World", de Gary Jules. Nostalgia
pura!!!
Donnie tem poderes que o telespectador menos atento não
notará. Ele consegue introduzir um machado na cabeça de uma estátua de bronze,
assim, além de telecinésia, detém força extraordinária para tal feito.
Velocidade é sua arma também, pois ao sair do cinema consegue realizar um
incêndio e voltar para a poltrona deste, sem o filme(do cinema) ter finalizado.
Consegue ver passagens dimensionais (buracos de minhocas) onde ninguém mais vê.
Inclusive, consegue prever o andar dos outros, pois enxerga seus passos em
forma de colunas d"águas.
Fiquei imaginando se o filme passa em diversos momentos,
como dizem seus defensores mais afoitos da internet. Não cheguei a esta conclusão, acredito, apesar
de não ter finalizado o livro mas apenas assistido o filme, que a história é
linear sim, apenas confusa intencionalmente. Darko está num circulo, ao meu
ver, eterno de tentativas e erros de viagens no tempo, como no excelente e
também confuso "Efeito Borboleta".
Mas quando eu finalizar o livro e ditar meu "veideocast",
poderei, aí sim, dar uma melhor veredicto sobre um dos filmes mais interessante
que já assisti. Inclusive, minha esposa, Mariane, acha a musica de Gary Jules a
minha cara...Eu também acho(...KKK)!
Prof. Samir Lahoud leciona História e Filosofia, e claro,
gostaria de viajar no Tempo!!!
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